segunda-feira, 29 de julho de 2013

LANÇAMENTO DO FÓRUM MUNDIAL DE DIREITOS HUMANOS - BRASÍLIA - DF


Dia: 31 de julho de 2013
Horário: 15:30h
Local: Auditório Ana Paula Crossara - SCS-B Quadra 09 Ed. Parque Cidade Corporate, 8º andar - Brasília - DF

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ENCONTRO DO PAPA FRANCISCO COM OS JOVENS NA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO - BRASIL

JORNADA  MUNDIAL DA JUVENTUDE

LEMA:  Ide e fazei discipulos entre todas as nações! (cf. Mt 28, 19)


“Nessa semana, o Rio de Janeiro se tornou o centro da Igreja”. As palavras do Papa Francisco marcaram a cerimônia de acolhida do Santo Padre em Copacabana. Com o tradicional sorriso e carinho, o Papa saudou e acolheu a multidão de jovens que se reuniram para ouvir as suas palavras no primeiro Ato Central da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) presidido por ele.
O Papa convidou os jovens a colocarem Cristo em suas vidas. ‘Bote Cristo em seu coração: Ele lhe acolhe no Sacramento do perdão, para curar, com a sua misericórdia, as feridas do pecado”, destacou.
O Papa lembrou os eventos de peregrinação da Cruz da Jornada e do Ícone de Nossa Senhora chamados de Bote Fé. “Bote Fé. Falta o sal, então bota sal. Falta azeite, bota azeite. Bota significa colocar, derramar. Se queremos que a nossa vida tenha plenitude, digo a cada um de vocês bote fé e a vida terá um sabor novo. Bote esperança e todos os seus dias serão iluminados. Bote amor e a sua existência será como uma casa construída na rocha. Bote fé, bote esperança e bote amor!”, explicou.
No início da cerimônia, o Santo Padre pediu que todos fizessem um minuto de silêncio para uma breve oração pelos jovens da Guiana Francesa que sofreram um acidente enquanto se preparavam para participar desta Jornada.
Ele lembrou também que o Papa Emérito Bento XVI está acompanhando a JMJ Rio2013 em oração e pelos meios de comunicação. A notícia foi recebida pelos jovens com o grito “Benedictus”, que foi acompanhado pelo Papa Francisco. “Agora ele nos está vendo”, disse aos jovens.
Os cinco continentes presenteiam o Papa
Cerca de 250 jovens fizeram uma apresentação artística para o Papa. Houve ainda a Cerimônia das bandeiras apresentam os 175 países que participam da JMJ Rio2013.
Em seguida, representados por jovens, os cinco continentes da Ásia, Europa, África, Oceania e América, presentearam o Papa, nesta noite de quinta-feira, 25, durante a cerimônia de acolhida, na Praia de Copacabana. Cada um saudou o Santo Padre com o idioma próprio e em seguida deram os presentes que simbolizaram seus continentes de origem.
O último continente a se apresentar foi o americano, representado por uma brasileira, que falou da fé do povo do Norte ao Sul do País. O presente ofertado ao Papa foi uma muda de Pau Brasil, típico do País.
Logo em seguida, as apresentações musicais de Fafá de Belém, Deivison Silva e Eugênio Jorge, Grande Coro Infantil, Adriana Arydes, Ziza Fernandes, Olívia Ferreira, Eliana Ribeiro, Suely Façanha e Celina Borges, chamaram a atenção do Papa que atentamente acompanhava as manifestações de carinho. No repertório, canções da música popular brasileira repletas de religiosidade em suas letras encantaram o Sumo Pontífice.
Jovens fazem apresentação ao Papa com as músicas características do Brasil
Para representar o Brasil com sua mistura e diversidade, jovens caracterizados de diversos estilos realizaram uma apresentação ao Papa Francisco, no palco onde o Pontífice foi acolhido. Na música, a Bossa Nova, o MPB e o Samba, compuseram a dramatização artística. Entre os jovens, garis, sambistas, porta-bandeira de Escola de Samba dançaram para a enorme plateia espalhada pelas areias de Copacabana. 
Entusiasmado, o Papa, acompanhou ora sentado, ora em pé toda a apresentação com um o singular sorriso no rosto. Logo após, representantes com bandeiras de diversos países também representaram para o Santo Padre.

"VOCÊS NÃO ESTÃO SOZINHOS, A IGREJA ESTÁ COM VOCÊS".

Em um discurso enérgico e acolhedor, o Papa Francisco animou os moradores da comunidade da Varginha, em Manguinhos. “O meu desejo era visitar todos os bairros deste país. Queria bater em cada porta, dizer ‘bom dia’, pedir um copo de água fresca, beber um cafezinho e não um copo de cachaça”, disse brincando.
Calorosamente, o Papa Francisco foi recebido pelos fiéis da comunidade de São Jerônimo Emiliani. A visita, realizada na manhã dessa quinta-feira, 25 de julho, foi realizada em um clima festivo.
O Santo Padre foi recebido pelo pároco da comunidade, padre Márcio Queiroz, e pela superiora das Missionárias da Caridade. Presenteado com um colar com as cores do Brasil e muito solícito, o Papa o colocou em volta do pescoço enquanto saudava os fiéis. Dentro da capela, o Sumo Pontífice fez uma breve oração, abençoou o novo altar da comunidade e ainda deu um presente.
Notadamente feliz, o Papa Francisco falou, em seu discurso, dos valores de solidariedade, caridade e justiça social. “Sempre se pode colocar mais água no feijão. Se pode colocar água no feijão? Sempre?”, questionou os milhares de presentes. “Não deixemos entrar em nosso coração a cultura do descartável, porque nós somos irmãos. Ninguém é descartável. Tudo o que se compartilha, se multiplica”.
“Nenhum esforço de ‘pacificação’ será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma”. E completou, “existe também uma fome mais profunda, a fome de uma felicidade que só Deus pode saciar”.
“Gostaríamos de pedir a vossa permissão para quebrarmos um pouco o protocolo, assim como Vossa Santidade faz em alguns momentos, e chamá-lo de Pai, Pai Francisco, aquele que acolhe a todos e, especialmente, os mais pobres”, disse ao Papa Francisco um jovem da comunidade, Rangler dos Santos.  
Calorosamente, moradores acolhem o Papa
Após a bênção do altar, o Papa foi recepcionado pelas crianças da comunidade. O Santo Padre brincou com elas, pedindo que todas fizessem silêncio, colocassem as mãos postas em oração e depois as abençoou.
O Santo Padre também saudou cinco jovens voluntários do Comitê Organizador Local.  Cristina Freira, do Equador; James Kelliher, da Inglaterra; Valdir Moreira e Tiago Miranda, brasileiros; e Stephanie Nizerz, francesa.
Muito atencioso, o Papa chegou a posar com uma camisa para que um morador pudesse tirar uma fotografia. Outro morador foi ousado. Escreveu em um cartaz: “Papa, dá-me um abraço”. O Sumo Pontífice viu e atendeu o pedido. 
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Envio da JMJ Rio2013

28/07/2013 - ATOS CENTRAIS

Buscar doar-se aos outros e evangelizar sem medo foi a missão que o Papa Francisco destinou a todos os jovens durante a homilia da Missa de Envio da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) neste domingo, 28. "Não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho, a sua fé", disse.
De acordo com o Santo Padre, O Senhor convida os jovens a serem discípulos em missão! “Ide, sem medo, para servir”, ensinou. "Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem! Este é o caminho a ser percorrido por vocês!", completou.
Papa Francisco disse ainda que o Senhor envia os jovens às outras pessoas para que possam levar o Cristo a todos, inclusive aos que parecem mais distantes e mais indiferentes. "O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da sua misericórdia e do seu amor", explicou.
É necessário ainda não ter medo de anunciar o Evangelho. Papa Francisco lembrou que o profeta Jeremias também teve medo, mas Deus o fortaleceu. "Não tenham medo! Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai à nossa frente e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu: ‘Eu estou com vocês todos os dias’". Para anunciar o nome de Jesus, Paulo teve coragem de testemunhar pessoalmente o amor de Deus.
“Jesus não nos trata como escravos, mas como homens livres, amigos, como irmãos; e não somente nos envia, mas nos acompanha, está sempre junto de nós nesta missão de amor”, disse em outro trecho da homilia. O Papa Francisco disse ainda que, para servir, é necessário cantar ao Senhor Deus um canto novo. “Qual é este canto novo? Não são palavras, nem uma melodia, mas é o canto da nossa vida, é deixar que a nossa vida se identifique com a vida de Jesus, é ter os seus sentimentos, os seus pensamentos, as suas ações. E a vida de Jesus é uma vida para os demais. É uma vida de serviço”, ressaltou.
O Santo Padre pediu pela Igreja da América Latina para que o anúncio ressoe com uma força renovada.
 Evangelização na prática
O exemplo de Papa Francisco será seguido por todos, de acordo com Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013. “Nós também vamos contigo. Iremos contigo às ruas, às periferias, aos excluídos! (..) Agora chegou o momento de dizer, Papa Francisco: Envia-nos! A JMJ nos pede: ‘sejam missionários!’ E nós, com certeza, Santo Padre, iremos responder: ‘Eis-nos aqui, envia-nos’”, disse em discurso de saudação ao Santo Padre.
“A Jornada Mundial da Juventude é a Nova Evangelização em prática!”, destacou Dom Orani. Segundo ele, os frutos da JMJ Rio2013 ficarão presentes entre os pobres, doentes, necessitados, e os jovens, protagonistas de um mundo novo, junto com toda a sociedade serão construtores da Civilização do Amor sonhada por Jesus. 
O arcebispo agradeceu a presença do Santo Padre na JMJ Rio2013 e destacou que os ensinamentos do Papa Francisco ficarão nos corações de todos. “Temos certeza de que os peregrinos que para cá vieram foram confirmados e aprofundaram sua fé no encontro com Jesus Cristo, e retornam empenhados a serem evangelizadores de outros jovens e da sociedade”, ressaltou.
Durante o percurso até o palco de Copacabana, o Papa Francisco beijou crianças, recebeu diversos presentes, como terços, camisas e bonés, e ainda tomou chimarrão em uma bombacha. Sempre entre sorrisos, ele acolheu aos que lhe davam demonstrações de carinho.
Fonte: http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/3424/ide-sem-medo-para-servir-disse-papa-francisco-na-missa-de-envio-da-jmj-rio2013

Fotos da Jornada Mundial da Juventude 

terça-feira, 23 de julho de 2013

CURSO DE EXTENSÃO EM BIOÉTICA

Início das aulas: 10 de agosto (sábado)


Aulas semanais aos sábados das 8 às 12 horas
10 encontros totalizando 40 horas-aula
Professor: Pe.Luiz Carlos Lodi da Cruz - Doutor em Bioética pelo Ateneu Pontifício Regina Apostolorum
Mensalidade: R$ 30,00
Inscrições na secretaria da Faculdade Católica de Anápolis

www.catolicadeanapolis.edu.br

sábado, 13 de julho de 2013

SCMM MARIA,MARIA VISITA SEDE DA POSTAL SAÚDE PARA OBTER INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O PROJETO POSTAL SAÚDE

Marly de Melo Pereira de Santana - Membro da Equipe Técnica da Postal Saúde , Suelma Braz de Barros - Presidenta da SCMM MariaMaria, Fábio Souza de Oliveira - Diretor da Postal Saúde, Ivone Antunes Morgado - Vice-Presidenta da SCMM MariaMaria e Magda Mirian Sanches - Membro da Equipe Técnica da Postal Saúde  

A SCMM MariaMaria, em 2003, participou do Grupo de Trabalho para implementação e manutenção de Plano de Saúde  que contempla ex-empregados que se encontravam aposentados.
Postal Saúde — Em 30 de abril, foi criada a Postal Saúde, a Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, que terá a ECT como mantenedora e patrocinadora.
Os beneficiários atuais do Sistema de Saúde dos Correios continuarão tendo a cobertura e garantias do plano vigente e não haverá prejuízos financeiros para os empregados. Além disso, a qualidade dos serviços do CorreiosSaúde e do número de entidades da rede credenciada será mantida. A Postal Saúde veio para melhorar e profissionalizar o sistema de saúde dos Correios, beneficiando seus empregados e dependentes.
Com a criação da caixa de assistência, haverá agilidade na implementação de melhorias na gestão, o que, na modalidade atual de autogestão em RH, devido à natureza jurídica da ECT, não é possível.
Além disso, por meio da caixa de assistência os empregados e beneficiários poderão ser contemplados com outros benefícios e facilidades. Pode-se citar:
·        Melhoria da rede credenciada;
·        Informatização de todo o processo;
·        Emissão de cartão de identificação de associado possibilitando a utilização de serviços, como exemplo marcar consultas e exames sem a necessidade de guias médicas prévias;
·        Oferecimento de outros planos de saúde, com melhor cobertura do que o atual, procurando atender as necessidades de cada empregado;
·        Emissão de extratos on-line para que o empregado saiba o que está sendo cobrado de compartilhamento e para que ele possa apontar qualquer inconsistência, entre outros.
A nova estrutura também estará totalmente ajustada às normas da Agência Nacional de Saúde (ANS) o que reforça ainda mais a qualidade do sistema de saúde dos Correios perante a rede de atendimento (hospitais, clínicas médicas e odontológicas, médicos e dentistas em geral).
Mas os empregados não precisam se preocupar. A mudança ocorre apenas na administração do plano de saúde, que hoje é feita pela ECT e passará para a Postal Saúde, sob o acompanhamento da empresa.
Nos próximos dias, serão publicadas mais informações sobre a criação e funcionamento da Postal Saúde.
Fonte: Primeira Hora de 28/05/2013

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Correios Saúde

Dúvidas e preocupações estão surgindo, por parte dos empregados, sobre como ficará o plano de saúde, com a criação de uma caixa de assistência para administrar o CorreiosSaúde.

A  mudança que ocorrerá é apenas na pessoa jurídica que administra o CorreiosSaúde, que hoje é feita pela ECT e posteriormente será a Postal Saúde — Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 30 de abril de 2013. A Postal Saúde será classificada como operadora de plano de saúde também na modalidade de autogestão, tendo a ECT como mantenedora e patrocinadora.

Em relação ao plano, será mantido o compartilhamento, as garantias, bem como a rede credenciada, na mesma forma como funciona hoje.

Não há com que se preocupar. É importante repassar essas informações aos empregados para tranquilizá-los, e assim, possibilitar que o processo de implantação da entidade seja realizado de forma harmoniosa.

A criação da Postal Saúde proporcionará diversas vantagens. Será possível a implementação de melhorias no modelo atual do CorreiosSaúde, como participação dos beneficiários na gestão da Caixa de Assistência, manutenção e ampliação da atual rede credenciada e da cobertura do plano, maior agilidade na adequação às normas da Agência Nacional de Saúde (ANS) e na negociação e aquisição de órteses, próteses e materiais especiais utilizados nas cirurgias.

O próximo passo será o registro da Postal Saúde na ANS, quando então passará a ser a sucessora da ECT na operacionalização do plano de saúde dos empregados.

A governança corporativa da entidade consiste em Assembleia Geral, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Auditoria Independente, Ouvidoria e Diretoria Executiva. A composição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal é de forma paritária, com 50% dos membros indicados pela ECT e 50% eleitos pelos associados beneficiários. A Diretoria Executiva é indicada pela ECT em sua totalidade, por ser a mantenedora e responsável pela garantia dos riscos perante a ANS.

A modalidade de autogestão em saúde por meio de uma caixa de assistência é uma prática adotada no setor. Como exemplos de sucesso, pode-se destacar a Cassi — Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, Casembrapa — Caixa de Assistência dos Empregados da Embrapa e E-Saúde — Caixa de Assistência do Setor Elétrico, da Eletronorte, entidades conceituadas.

Fonte: REDE GERENTES de 31/05/2-13
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CorreiosSaúde — Os Correios oferecem o beneficio de Assistência Médica e Odontológica aos seus 395 mil beneficiários, denominado “CorreiosSaúde”, sendo este plano de saúde regulamentado em Acordo Coletivo de Trabalho e constante de cláusula de Dissídio Coletivo.
É importante lembrar que quaisquer mudanças relacionadas aos direitos adquiridos em acordo somente poderão ocorrer mediante negociação entre a empresa e as representações dos trabalhadores.
Assim, nada muda no plano de saúde dos Correios com a criação da Postal Saúde — Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios. A alteração será somente na pessoa jurídica responsável pela gestão do CorreiosSaúde, que passará a ser feita pela Postal Saúde, garantindo-se todos os direitos adquiridos pelos trabalhadores. A alteração na modalidade da gestão do Plano tem o objetivo de otimizar e regularizar a situação do CorreiosSaúde perante a Agência Nacional de Saúde — ANS.
 Postal Saúde — A Postal Saúde é uma associação sem fins lucrativos, tendo os Correios como associado mantenedor e patrocinador e os empregados e aposentados como associados beneficiários. Isso significa que a empresa continua responsável pela garantia financeira do plano de saúde.
A associação conta com conselhos Deliberativo e Fiscal, sendo constituídos de forma paritária, com 50% de representação dos beneficiários e 50% do mantenedor. O Conselho Deliberativo é o responsável por estabelecer as políticas e diretrizes. Dessa forma, os empregados e beneficiários passam a ter poder para atuar diretamente na gestão e fiscalização da Postal Saúde, o que não ocorre na modalidade atual. Os membros dos conselhos não recebem qualquer tipo de remuneração.
 Melhoria da Gestão dos Correios – A partir desta semana, equipes de trabalho do Projeto de Melhoria da Gestão dos Correios realizarão visitas às Diretorias Regionais para avaliação e acompanhamento dos resultados das metas negociadas referentes às frentes receitas, despesas e operações.
Será disponibilizado para os envolvidos no projeto o calendário de reuniões de acompanhamento mensais. Devido à impossibilidade das equipes comparecerem em todas as regionais, somente algumas receberão visitas neste primeiro mês de avaliação, e aquelas que não forem visitadas deverão elaborar os relatórios de análise dos resultados no sistema MODUS, conforme metodologia repassada em treinamento realizado no início deste mês.
Os primeiros resultados indicam que os Correios estão no caminho certo, e para conseguirmos atingir as metas estipuladas, é necessário que todos os empregados estejam engajados nas ações de otimização de receitas, melhoria na eficiência dos gastos e no desempenho operacional.
Fonte: Primeira Hora de 11/06/2013
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Postal Saúde

A criação da Postal Saúde – Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios foi uma alternativa para a continuidade do modelo de autogestão para operacionalização do CorreiosSaúde, considerando-se as atuais exigências da Agência Nacional de Saúde (ANS).

Enquanto administrador do CorreiosSaúde, os Correios encontram dificuldades para atender alguns normativos da ANS, como implantação de sistema informatizado que permita a eliminação de emissão da guia de papel e as autorizações de procedimentos online; criação de ouvidoria e central de atendimento ao beneficiário; ampliação e manutenção da rede credenciada. Estes e outros fatores colocam o plano de saúde em situação vulnerável perante à ANS, podendo até ocasionar sanções disciplinares e multas para a empresa. Além disso, essa alteração proporcionará melhoria no processo de negociação de preços, aquisição de órteses, próteses e materiais especiais, dentre outros.

Diante desta situação, os Correios tinham como alternativas:

 A contratação de operadora ou administradora privada de plano de saúde, a exemplo da AMIL, GOLDEN CROSS, UNIMED. Este modelo é conhecido como privatização do plano de saúde, uma vez que os Correios fariam uma licitação para contratar os planos existentes no mercado. Se adotado esse modelo, haveria grande prejuízo para os empregados e dependentes, pois os Correios deixariam de ser a gestora do plano. Essas empresas também possuem tipos de cobertura diferentes do CorreiosSaúde.
 No modelo de Ressarcimento, adotado pelo Governo Federal nos órgãos da administração direta, a gestão do plano é das empresas credenciadas e quem contrata é o próprio empregado. Nesta modalidade, o empregado paga a mensalidade do plano e depois pede o ressarcimento, que poderá ser somente até 50% da mensalidade paga pelo empregado.
 A modalidade Autogestão – Caixa de Assistência permite que a empresa continue responsável pela garantia financeira do plano de saúde e, consequentemente, com poder para influenciar na gestão do plano. Este é o modelo adotado pelo Banco do Brasil (CASSI), EMBRAPA (Casaembrapa), Eletronorte (E-Vida), entre outros. A Postal Saúde segue este modelo, o que permite a ela ser, perante a ANS, a sucessora na gestão e operacionalização do CorreiosSaúde, mantendo a sua carteira com as mesmas regras. Isso é uma garantia para os atuais beneficiários.

Desta forma, a criação da Caixa de Assistência permite aos Correios, como mantenedora e patrocinadora do Postal Saúde, ter poder para que os novos planos que vierem a ser instituídos para oferecimento a novos beneficiários sejam formatados, visando a atender o perfil dos beneficiários. Por exemplo, a criação de plano família, em que o beneficiário titular vinculado ao plano específico para essas categorias possa incluir um filho maior de 24 anos ou um parente sanguíneo ou afim até o terceiro grau, o que hoje não é possível no CorreiosSaúde.

É importante que os gestores tenham conhecimento desse contexto e da escolha da empresa pela permanência na modalidade de Autogestão, para orientar melhor os empregados nas dúvidas relacionadas à criação da Postal Saúde.

Fonte: REDE GERENTES de 13/06/2013


SENADO APROVA ANISTIA A TRABALHADORES DOS CORREIOS

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11/07/2013 - 00h35 Plenário - Votações - Atualizado em 11/07/2013 - 00h55

Senado aprova anistia a trabalhadores dos Correios

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Da Redação


Sob aplausos dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) que ocupavam as galerias do Plenário desde o início da sessão, o Senado aprovou na noite desta quarta-feira (10) o projeto de lei que amplia o período de abrangência da lei que permitiu a anistia por participação em greves - atualmente entre março de 1997 e março de 1998 - para fevereiro de 2006.
A matéria (PLC 83/2007), que segue para sanção presidencial, dividiu a base do governo. O líder do PT, Wellington Dias (PI), orientou a bancada a rejeitar o texto, prevendo que, da forma como foi apreciado, a presidente Dilma Rousseff terá que vetar o projeto. Wellington argumentou que a lei beneficiaria 5,6 mil trabalhadores a um custo de R$ 1,062 bilhão, o que poderia abalar a solidez da ECT num período em que o setor de correios passa por dificuldades em todo o mundo.
- Se, de um lado defendo os direitos dos trabalhadores, tenho que trabalhar com a responsabilidade de brasileiro - declarou.
No mesmo sentido, Humberto Costa (PT-PE) criticou pessoas que "estão vendendo ilusões" porque sabem que o projeto não será sancionado. Ele cobrou razoabilidade da oposição, que apoia a matéria apesar do impacto financeiro.
- Quando aqueles que forem à tribuna falar de disciplina fiscal e gastos públicos, vou querer olhar daqui de baixo cada um deles - afirmou, sublinhando que foi o governo do PSDB que demitiu e ofereceu planos de demissão voluntária (PDV) aos trabalhadores.
Aloysio Nunes (PSDB-SP) contestou Humberto Costa, sublinhando que o projeto é do PT - sua autora é a atual ministra Maria do Rosário - e teve o apoio entusiástico da base do governo. Ele enviou um recado a quem cobra coerência.
- Que vá varrer primeiro na frente de sua própria porta.
Humberto Costa replicou, destacando que chamou os senadores à responsabilidade e que "não interessa de quem é o projeto, desde que seja importante".
José Pimentel (PT-CE) chegou a classificar o projeto como absurdo, temendo que a anistia caracterize readmissão de funcionários - o que, conforme frisou, é inconstitucional. Por sua vez, Paulo Paim (PT-RS) defendeu a votação simbólica como forma de ajudar "a ECT e os trabalhadores". Ele lembrou as conversas que teve com todos os líderes de modo a assegurar aos funcionários demitidos dos Correios que o projeto seria votado hoje.
- Buscamos sempre uma saída negociada. Fizemos de tudo em busca de uma alternativa - afirmou, sendo cumprimentado por Ana Amélia (PP-RS) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) por seu esforço pelo entendimento.
Roberto Requião (PMDB-PR) também discordou da base do governo, afirmando que fica "com os trabalhadores e não com o Partido dos Trabalhadores", enquanto Inácio Arruda (PCdoB-CE), também em defesa do projeto, lamentou a falta de um acordo em torno da matéria.
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) rejeitou os argumentos de falência da ECT e destacou que o projeto, por ser de autoria do PT, deixa a oposição "confortável" para votar em defesa dos trabalhadores. Para Pedro Taques (PDT-MT), o que trouxe prejuízo à ECT foi o escândalo de corrupção que resultou na CPI dos Correios.
Vital do Rêgo (PMDB-PB) acredita que a volta dos trabalhadores dotará a ECT de mão de obra experiente; Jayme Campos (DEM-MT) disse que o governo é "Papai Noel" de muitos setores e não pode deixar de atender os trabalhadores; Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) observou que o governo tem demonstrado que tem dinheiro de sobra "para todos os empresários corruptos"; e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou o uso do lucro das estatais para o pagamento da dívida pública.
Apesar do argumento de Wellington Dias, que sugeriu o adiamento da votação por avaliar que "nenhum senador" duvida do veto, Benedito de Lira (PP-AL) opinou que Dilma não estaria disposta a vetar a matéria.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)