sexta-feira, 28 de outubro de 2016

CNBB: PEC 241 ELEGE OS POBRES PARA PAGAREM A CONTA

CNBB: PEC 241 ELEGE OS POBRES PARA PAGAREM A CONTA



Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB), presidida pelo arcebispo dom Sérgio da Rocha, faz crítica contundente contra aprovação da PEC 241; entidade católica lembra a medida não estabelece nenhum teto para pagamento dos juros da dívida pública e diz que a PEC é "injusta e seletiva"; "Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos"; CNBB defende mobilização e lança sobre o Senado a responsabilidade de dialogar com a população; "Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241"

247 - A Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB) criticou a aprovação da PEC 241, que congela por 20 anos as despesas do governo, indexando-as às inflação do ano anterior. 
A entidade católica observa que a PEC não estabelece nenhum teto para despesas financeiras, como o pagamento dos juros da dívida pública. "A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública", afirma a entidade. 
Segundo o texto, assinado pelo presidente da CNBB, Dom Sérgio da Rocha, a PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. "Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias", afirma.
A entidade defende a mobilização da população para derrubar a PEC e lança sobre o Senado a responsabilidade de dialogar com a população. "É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241", afirma.
Leia na íntegra a nota da CNBB:
"Brasília-DF, 27 de outubro de 2016
P – Nº. 0698/16
NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241
"Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida."
(São João Crisóstomo, século IV)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado?
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.
A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. "O dinheiro deve servir e não governar! " (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349).
A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.
É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.
A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB"


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

PALESTRA COM A IRMÃ ANGELIQUE NAMAIKA, SOBRE SUA EXPERIÊNCIA HUMANITÁRIA A PESSOAS EM SITUAÇÕES VULNERÁVEIS



Paróquia São Camilo de Lellis
Entrequadra Sul - 303/304 - Brasília -DF


NÃO PERCA!!!!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DE BRASÍLIA PROMOVE OUTUBRO ROSA COM SESSÃO DE CUIDADOS DE PELE E COM APOIO DA ONCO-VIDA

A Gerência de Administração Brasília, promoveu em horário de almoço, um momento de sessão de cuidados com a pele sob os cuidados das Consultoras da Mary Kay Suelma Barros e Zilneide Barbosa.

A Gerente Aline Pereira dos Santos Alves, consciente da importância da disseminação sobre a prevenção do câncer de mama, contou com a ação das Consultoras de Beleza Independentes Mary Kay, que fizeram uma demonstração de Cuidados com a Pele,  uma vez que é um momento onde são dedicados alguns minutos para o cuidado próprio. 

A Empresa Onco-Vida apoiou a ação oferecendo alguns panfletos com orientações e alguns blocos e cadernetas de anotações para serem distribuídas para quem estivesse presente nessa Sessão oferecida pelas Consultoras de Beleza Independentes Mary Kay.








quarta-feira, 12 de outubro de 2016

BRASIL É O PIOR PAÍS DA AMÉRICA DO SUL PARA SER MENINA

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2016/10/12/internas_polbraeco,552858/brasil-e-o-pior-pais-da-america-do-sul-para-ser-menina.shtml

O Brasil é o 4º país com o maior número de meninas, com até 15 anos, casadas, de acordo com a pesquisa

Postado em 12/10/2016
Correio Braziliense


O Brasil é o pior país da América do Sul para ser menina, de acordo com relatório divulgado ontem pela ONG Save the Children, dos Estados Unidos. Entre 144 países avaliados, o Brasil aparece na 102ª posição, à frente apenas de Guatemala e Honduras, no continente americano. Os indicadores avaliados são o casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, representatividade de mulheres no parlamento e conclusão do ensino médio.


No dia internacional da menina, celebrado em 11 de outubro, estatísticas negativas descortinam as dificuldades enfrentadas por elas ao longo do processo de desenvolvimento. A gravidez na adolescência e o casamento infantil são os indicadores que mais preocupam. De acordo com o relatório, a cada sete segundos, uma garota com menos de 15 anos se casa, na maioria das vezes, forçada. E a cada 12 meses, 70 mil adolescentes morrem por complicações na gravidez ou no parto.

O Brasil é o 4º país com o maior número de meninas, com até 15 anos, casadas, de acordo com a pesquisa Ela vai no meu barco – Casamento na infância e adolescência no Brasil, realizada pelo Instituto Promundo em parceria com a Unicef, divulgada em 2015. E cerca de 88 mil meninas e meninos, de 10 a 14 anos, estão em casamentos consensuais civis ou religiosos, de acordo com dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sobre a representatividade de mulheres no parlamento, o documento indica que os países buscam igualdade de gênero entre parlamentares, independente do tamanho da economia. “Apenas três dos países com a maior proporção de mulheres deputadas são de alta renda — Suécia, Finlândia e Espanha. Ruanda está no topo da tabela com 64% de deputadas, seguido por Bolívia e Cuba. Apenas 19% dos deputados nos EUA são mulheres, e apenas 29%, no Reino Unido”, aponta o relatório. No mundo, 23% dos assentos parlamentares são ocupados por mulheres. Qatar e Vanuatu não possuem nenhuma mulher no parlamento.

O Brasil está atrás de países com histórico de abusos contra mulheres como Irã, Sudão, Iraque, Índia e Síria. De acordo com a pesquisa, um dos indicativos que contribuem para a colocação é a falta de representatividade de mulheres no parlamento. Mas o relatório também chama atenção para os altos índices nos quesitos casamento infantil e gravidez na adolescência.

Para a cientista política e coordenadora do Coletivo Feminino Plural Télia Negrão, o Brasil deixa a desejar no combate ao problema. “O resultado demonstra uma dívida do Estado brasileiro e da sociedade para com as meninas. As políticas públicas são contraditórias e falta enfoque. Vimos a retirada do Plano Nacional de Educação de questões de gênero e sexualidade com repercussão nacional e em municípios. Totalmente contrário às políticas da ONU sobre educação sexual, gravidez na adolescência e empoderamento das mulheres. Esses dados nos fazem pensar o quanto estamos distantes de compromissos internacionais para reduzir esses índices negativos”, afirma.

Segundo a especialista, o problema é mais profundo do que parece e é resultado das desigualdades que assolam o país. “Está relacionado à desigualdade social, econômica e racial. Existe uma relação entre casamento infantil e rota de turismo sexual, ambos presentes no Norte e Nordeste, e correspondem à baixa escolaridade, baixo acesso à informação e exercício da sexualidade sem autonomia. Milhares de meninas de 12 a 14 anos são casadas com homens mais velhos, como uma forma de sustento da família. Gravidez na adolescência é agravo de violência sexual, assim como casamento infantil”, diz.

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Com relação à representatividade de mulheres, cabe destacar que nos Correios, até a presente data, nenhuma mulher do quadro de efetivo dos Correios ocupou uma Vice-Presidência, o que nos leva a crer que as mulheres que chegaram a ocupar essa posição, além de não ser do quadro de efetivo dos Correios, ainda não tinham autonomia para se manterem.    

E a Empresa está enfrentando a crise financeira e sem apresentar uma alternativa de colocar uma mulher do quadro de efetivo dos Correios que possa dar a sua contribuição para encontrar uma solução que seja favorável para o seu fortalecimento e crescimento.
 

sábado, 8 de outubro de 2016

terça-feira, 4 de outubro de 2016

CONGRESSO ABRE CAMPANHA OUTUBRO ROSA 2016 CONTRA O CÂNCER DE MAMA



Agência Câmara
Em geral realizada no primeiro dia do mês, a cerimônia de lançamento foi adiada para não coincidir com o primeiro turno das eleições municipais. 
3 de outubro de 2016 - 11h59 

Congresso abre campanha Outubro Rosa 2016 contra o câncer de mama 


Em Brasília as atividades, promovidas pela Procuradoria da Mulher do Senado, em parceria com a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e um grupo de trabalho (GT) composto por diversas entidades, serão abertas nesta terça-feira (4), na Rampa do Congresso Nacional, com o acendimento da iluminação rosa do Congresso e de edifícios públicos de Brasília, ação que marca o início da Campanha Outubro Rosa contra o Câncer de Mama. 

Em geral realizada no primeiro dia do mês, a cerimônia de lançamento foi adiada para não coincidir com o primeiro turno das eleições municipais, que não acontecem em Brasília, mas mobilizam os deputados e senadores.

Na prática, as atividades do Outubro Rosa de 2016 começaram antes do início do mês. Desde a última segunda-feira (26/9), uma exposição fotográfica com depoimentos de mulheres que tiveram câncer de mama já está aberta no Espaço Galeria do Senado. Intitulada “Viva Vida”, e produzida pela organização não-governamental Recomeçar, a exposição será oficialmente inaugurada também nesta terça-feira e ficará aberta ao público até o dia 14/10.

Na abertura do Outubro Rosa também haverá uma homenagem póstuma ao médico Gibran Daher, autor de livro sobre o médico George Nicholas Papanicolau, responsável pelo desenvolvimento do exame de mesmo nome, que propiciou o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero.

Audiências

Três importantes sessões de debate ocorrerão no Congresso, motivadas pela pauta do Outubro Rosa. A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal faz audiência pública, na quarta-feira (19), para abordar a Lei dos 60 dias e a Lei da Reconstrução Mamária.

No dia seguinte, quinta-feira (20), o programa Pauta Feminina, da Procuradoria Especial da Mulher no Senado, debate as dificuldades que as mulheres com deficiência física enfrentam para realizar exames de detecção precoce do câncer de mama.

E na terça-feira (25), a Câmara dos Deputados realiza audiência pública com o tema "Principais tipos de câncer incidentes nas mulheres.”

Durante o mês, a Procuradoria Especial da Mulher realiza também duas oficinas sobre Saúde da Mulher, para funcionários do Senado.
 

De Brasília, com informações da Procuradoria da Mulher no Senado
Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia/287647-1
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Correios participa da campanha Outubro Rosa 

Brasília, 3/10/2016 - A partir desta segunda (3), os Correios participam da campanha Outubro Rosa, movimento internacional que estimula a prevenção da sociedade contra o câncer de mama. Ao longo do mês, os Correios realizarão iniciativas de apoio a esta iniciativa por todo o país.

A campanha Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre a doença e promover a conscientização sobre a importância de sua detecção precoce.

Neste ano, o tema é "Câncer de mama: vamos falar sobre isso?". O objetivo é fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para o rastreamento e o diagnóstico precoce do câncer de mama e desmistificar conceitos em relação à doença. A campanha enfatiza e estimula a postura de atenção das mulheres em relação à enfermidade e à necessidade de investigação oportuna das alterações suspeitas, além de prestar informações sobre as recomendações nacionais para o rastreamento, os benefícios e os riscos da mamografia de rotina, possibilitando que a mulher tenha mais segurança para decidir sobre a realização do exame.

Prevenção - O câncer de mama é uma realidade parte do nosso cotidiano. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A partir dos 40 anos de idade, o risco de a doença aparecer começa a aumentar significativamente. Converse com seu médico sobre a necessidade ou não de realizar a mamografia. O exame consegue detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de um centímetro e não pode ser palpado. Lembre-se: o diagnóstico precoce eleva as chances de cura.

Sintomas - Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço e saída espontânea de líquido dos mamilos. Ao identificarem alterações persistentes nas mamas, as mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica. No entanto, vale ressaltar que tais alterações podem não ser câncer de mama. Mais informações em: http://www.inca.gov.br/outubro-rosa.

Semana Rosa dos Correios - Na semana de 17 a 27 de outubro, você também pode ajudar a prestigiar a campanha mundial Outubro Rosa: Use uma roupa ou um adereço dessa cor e mostre que você também apoia essa causa.