Suelma Braz de Barros Prezado (a) Amigo (a) da Justiça e Paz
Segue convite para nossa próxima Conversa de Justiça e Paz:
Participe conosco desse importante diálogo!
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| Auditório Dom José Freire Falcão - Cúria Metropolitana de Brasília (junto à Catedral) |
A Comissão Justiça e Paz de Brasília (CJP-DF) vai realizar no próximo dia 4 de setembro de 2017, das 19h às 21h, mais um momento de Conversas de Justiça e Paz. O encontro será no Auditório Dom José Freire Falcão, Mitra Arquidiocesana de Brasília, Esplanada dos Ministérios, Lote 12, e o tema será: Reforma Política: o que você precisa saber.
Para compor a mesa como expositora contaremos com a jornalista Tereza Cruvinel, fundadora e ex-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC ). Na presidência do órgão, implantou a TV Brasil, formando a Rede Pública de Televisão junto com outras emissoras educativas e culturais estaduais. Começou a carreira profissional em 1982, dedicando-se logo ao jornalismo político. Também vai compor a mes o professor José Antônio Moroni, membro do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e milita na questão do fortalecimento dos processos democráticos do Brasil e integra a Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político,
O Congresso Nacional, mais uma vez, discute propostas de alteração do sistema político e eleitoral brasileiro. Desta vez, há propostas que introduzem novidades na forma de escolha dos candidatos, outras que alteram o modo de financiamento das eleições e ainda aquela que propõe a substituição do presidencialismo pelo sistema de governo parlamentarista, entre tantas outras. É a chamada Reforma Política, que, por força da Constituição, precisa ser aprovada até o fim do mês de setembro deste ano de 2017, para que possa ser aplicada nas eleições gerais do ano que vem. Mas será que essa reforma é de conhecimento amplo dos cidadãos e cidadãs brasileiros? Quais os impactos dessas mudanças na qualidade da representatividade de nossa democracia, especialmente em relação à representação legislativa? Em que medida as mudanças propostas enfrentam o problema da governabilidade, sem repetir ou mesmo aprofundar os vícios notórios do chamado “presidencialismo de coalizão brasileiro”? Como definem a relação entre Política e Mercado, ou seja, como as mudanças propostas tratam do financiamento das campanhas e dos partidos? E como pretendem coibir o histórico abuso de poder econômico em época de eleições? Apesar da pressa demonstrada pelos parlamentares em aprovar as mudanças, há muitas questões pendentes sobre esse assunto.
A reforma política que buscamos é aquela que resgata a credibilidade de nossas instituições representativas e que devolva para o povo o poder de decidir sobre seu futuro. Mas será que alcançaremos tais objetivos com as mudanças que tramitam no Congresso?
“É sempre mais necessária uma profunda reforma do sistema político brasileiro. Com o exercício desfigurado e desacreditado da política, vem a tentação de ignorar os políticos e os governantes, permitindo-lhes decidir os destinos do Brasil a seu bel prazer. Desconsiderar os partidos e desinteressar-se da política favorece a ascensão de ‘salvadores da pátria’ e o surgimento de regimes autocráticos. Aos políticos não é lícito exercer a política de outra forma que não seja para a construção do bem comum. Daí a necessidade de se abandonar a velha prática do ‘toma lá, dá cá’ como moeda de troca para atender a interesses privados em prejuízo dos interesses públicos”, Nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em de maio de 2017.
Reforçamos, pois, o convite à toda a comunidade para a nossa Conversa de Justiça e Paz, de setembro, dia 4, das 19h às 21h, no Auditório Dom José Freire Falcão, Anexo da Catedral Metropolitana de Brasília.
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