quinta-feira, 27 de junho de 2013

CORREIOS LANÇA PROGRAMA MEU ENDEREÇO PARA FACILITAR ACESSO À CASA PRÓPRIA

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27/6/2013
Conhecer as condições de moradia dos empregados dos Correios e discutir alternativas para que eles possam adquirir a casa própria por meios de programas de produção, aquisição, arrendamento e cooperativas, aprimorando assim a qualidade de vida dos trabalhadores. Com estes objetivos, foi promovido nesta quarta-feira (26) o I Seminário Nacional da Habitação, em Brasília (DF), e lançado o programa Meu Endereço.
O vice-presidente de Gestão de Pessoas, Larry Almeida, assinou Portaria instituindo o Comitê Nacional da Habitação, que se propõe a sistematizar ações já vigentes nos Correios na área da habitação, fazendo com que estas práticas se aprimorem e sejam disseminadas em todas as regionais. “Com a criação do Comitê estamos trabalhando a inclusão através da habitação. O direito à moradia representa um dos principais alicerces de segurança do ser humano”, afirmou Larry, que destacou ainda a importância do comprometimento dos diretores regionais nesta iniciativa. Todos estavam presentes no evento, além das representações dos trabalhadores.
Censo – Em 2012 foi realizado o primeiro censo habitacional dos Correios, cujo resultado foi apresentado no Seminário. De acordo com o levantamento – que contou com 62.926 questionários validados –, cerca de 89% dos funcionários afirmaram ter interesse em participar de um programa habitacional dos Correios. Na pesquisa, 40,79% dos empregados afirmaram já possuir casa própria quitada, 17,68% própria pagando, 20,42% moram de aluguel e 21,10% vivem com os pais. Por outro lado, cerca de 20% dos trabalhadores responderam não ter condições de moradia adequada – aproximadamente 8% possuem casa em material que não é alvenaria/tijolo; 18,19% afirmaram que o estado de conservação de seus lares é “ruim” e 0,34% “precário”; 0,66% não possuem banheiro em casa; quase 6% não contam com água canalizada e 39% não dispõem de rede de esgoto convencional.
Para Larry, apesar da relevância de melhorar a situação habitacional de quem já possui casa própria, o que representa quase 59% do total dos pesquisados, a reflexão do Comitê deve focar nos 20% de trabalhadores que não têm moradia adequada. “Todos devem ser atendidos, mas devemos priorizar aqueles que não têm acesso às condições mínimas de habitação”, concluiu.

Larry Manoel Medeiros de Almeida - Vice-Presidente de Gestão de Pessoas da ECT, Suelma Braz de Barros - Presidenta da Sociedade Civil MariaMaria e Edilson Pereira Nery - Coordenador do Grupo de Trabalho de Habitação da ECT

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 A Sociedade Civil MariaMaria parabeniza a ECT por essa iniciativa revolucionária, pelo Programa MEU ENDEREÇO que foi instituído para atender as cláusulas 46 e 47, Artigo 3º do Acordo Coletivo de Trabalho.


E em observação aos movimentos populares e analisando o programa de governo sobre inclusão social e as ações da ECT com tal finalidade, a Sociedade Civil MariaMaria aproveita a oportunidade para apresentar a seguinte proposta de inclusão social:

FUNDAMENTAÇÃO:

Na ECT foram formadas em torno de 25 turmas de Administradores Postais, cujos profissionais participaram de processo seletivo em concurso público, de nível médio, para concorrerem à bolsas de estudo para estudarem por dois anos e meio e, após esse período, os APROVADOS assumiram o cargo de nível superior na ECT. 

Após alguns anos, assumindo  o cargo de nível superior sem a certificação reconhecida pelo MEC, o TCU determinou a regularização desse cargo, que não era reconhecido como cargo de Nível Superior, em razão da falta de reconhecimento pelo MEC e da aprovação em concurso público ser de nível médio.

Para regularizar a situação, a ECT firmou um convênio, inicialmente com a UPIS, para que esses Administradores Postais complementassem a carga horária durante 6 meses recebendo, então, essa certificação pela UPIS. Para a última turma de Administrador Postal o convênio já estava firmado com a UNB, nos mesmos moldes.     

Atualmente a ECT promove concurso público que exige, no mínimo, o nível médio para ingresso nos cargos de Carteiro, OTT e Atendente Comercial. Para a área administrativa não tem mais o recrutamento por Concurso Público. Encontra-se em andamento o RI para Técnico de Correios para atuar na área administrativa.

REFLEXÃO:

Sendo a ECT um patrimônio público pertencente à sociedade, percebemos que os excluídos ficaram mais excluídos com a implantação do PCCS 2008, sob a Administração anterior, e que  há comprovada desvalorização do trabalhador e a consequente exclusão social, a partir da exigência do nível médio para os cargos de Carteiro, Operador de Triagem e Transbordo e Atendente Comercial. 

PROPOSTA:

Realizar processo seletivo público para os beneficiários do Programa Bolsa Família nos mesmos moldes que ofereceram aos Administradores Postais, com os ajustes necessários à classe social de baixa renda, a fim de  viabilizar a mínima condição digna de sobrevivência: casa própria (Meu Endereço), plano de saúde (Postal Saúde), educação (apresentação de matrícula em instituição de ensino do governo para durante dois anos e meio o beneficiário apresentar a conclusão do ensino médio) para a devida posse em um dos cargos escolhidos: Carteiro, OTT ou Atendente Comercial. 

 Segue esta síntese como contribuição para a construção do projeto de inclusão social para a formação de cidadãos pela ECT. 




segunda-feira, 24 de junho de 2013

SCMM MARIA,MARIA PARTICIPA DE SEMINÁRIO DE DIREITO DISCIPLINÁRIO DOS CORREIOS

Seminário promove discussão sobre Direito Disciplinário

Nesta quinta-feira (20), foi iniciado o seminário “Avanços e Desafios do Direito Disciplinário aplicado às Empresas Estatais” no auditório do edifício-sede dos Correios, em Brasília. Além de palestrantes do departamento jurídico da ECT, participam até amanhã (21), representantes da Presidência da República, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Controladoria-Geral da União (CGU).
O evento amplia a discussão sobre as melhores práticas de procedimentos disciplinares recomendadas e aplicadas pelos órgãos de controle externo e outras empresas federais regidas pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.
O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, enfatizou a importância de iniciativas como essa na promoção de maior transparência e disseminação do tema dentro da estatal. Já o vice-presidente Jurídico, Cléucio Nunes, ressaltou a necessidade da processualização no âmbito interno. Na sexta-feira (21), a primeira palestra será proferida pela ministra do STJ, Eliana Calmon Alves, que foi corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre 2010 e 2012.
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Exma. Sra. Ministra do Superior Tribunal de Justiça - Eliana Calmon, Ângela Santarém - Assessora da Vice-Presidência Jurídica e  Dr. Cleucio Santos Nunes - Vice-Presidente Jurídico da ECT 
Ariovaldo Aparecido da Câmara - Chefe do Departamento de Controle Disciplinar (DECOD), Exma. Sra.  Ministra do Superior Tribunal de Justiça - Eliana Calmon e Suelma Braz de Barros - Presidenta da SCMM MariaMaria
A Presidenta da SCMM MariaMaria - Suelma Braz de Barros, sempre acompanhando  as ações de busca pela excelência de gestão promovidas pela ECT, cumprimentou o anfitrião do evento, o Chefe do Departamento de Controle Disciplinar da ECT - Ariovaldo Aparecido da Câmara pela iniciativa de um evento muito oportuno para o momento em que o Brasil clama por justiça social, e a Exma. Sra. Ministra Eliana Calmon que nos deu a honra com a sua brilhante presença, por se tratar da primeira mulher a integrar a mais alta instância no Poder Judiciário do Brasil, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), e que ficou conhecida por promover uma verdadeira revolução nas estruturas do Judiciário quando atuava como Corregedora do Conselho Nacional de Justiça, de 2010 a 2012.

E a Exma. Sra. Ministra Eliana Calmon, já pensando em sua aposentadoria, se despede deixando para reflexão a citação de Fernando Pessoa: "Os navios estão a salvo no porto, mas não foi para ficar ancorados que eles foram criados".

sábado, 22 de junho de 2013

VEJA E LEIA O PRONUNCIAMENTO NA TV DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

21/06/2013 21h57 - Atualizado em 21/06/2013 21h57

Presidente falou devido às manifestações desta semana por todo o país.

Ela prometeu pacto com governadores pela melhoria dos serviços públicos.

Do G1, em Brasília
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Leia abaixo e veja no vídeo ao lado a íntegra do pronunciamento desta sexta-feira (22) da presidente Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão.
Minhas amigas e meus amigos,
Todos nós, brasileiras e brasileiros, estamos acompanhando, com muita atenção, as manifestações que ocorrem no país. Elas mostram a força de nossa democracia e o desejo da juventude de fazer o Brasil avançar.
Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer, melhor e mais rápido, muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas. Mas, se deixarmos que a violência nos faça perder o rumo, estaremos não apenas desperdiçando uma grande oportunidade histórica, como também correndo o risco de colocar muita coisa a perder.
Como presidenta, eu tenho a obrigação tanto de ouvir a voz das ruas, como dialogar com todos os segmentos, mas tudo dentro dos primados da lei e da ordem, indispensáveis para a democracia.
O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. E também está lutando muito para se tornar um país mais justo. Não foi fácil chegar onde chegamos, como também não é fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia – o poder cidadão e os poderes da República.
Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira.
O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos. Essa violência, promovida por uma pequena minoria, não pode manchar um movimento pacífico e democrático. Não podemos conviver com essa violência que envergonha o Brasil. Todas as instituições e os órgãos da Segurança Pública têm o dever de coibir, dentro dos limites da lei, toda forma de violência e vandalismo.
Com equilíbrio e serenidade, porém, com firmeza, vamos continuar garantindo o direito e a liberdade de todos. Asseguro a vocês: vamos manter a ordem.
Brasileiras e brasileiros,

As manifestações dessa semana trouxeram importantes lições: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças, mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira.

A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada, e ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros.

Sou a presidenta de todos os brasileiros, dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática.

Ela reivindica um combate sistemático à corrupção e ao desvio de recursos públicos. Todos me conhecem. Disso eu não abro mão.
Esta mensagem exige serviços públicos de mais qualidade. Ela quer escolas de qualidade; ela quer atendimento de saúde de qualidade; ela quer um transporte público melhor e a preço justo; ela quer mais segurança. Ela quer mais. E para dar mais, as instituições e os governos devem mudar.
Irei conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes para somarmos esforços. Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos.
O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. Segundo, a destinação de cem por cento dos recursos do petróleo para a educação. Terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS.
Anuncio que vou receber os líderes das manifestações pacíficas, os representantes das organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores, das associações populares. Precisamos de suas contribuições, reflexões e experiências, de sua energia e criatividade, de sua aposta no futuro e de sua capacidade de questionar erros do passado e do presente.
Brasileiras e brasileiros,

Precisamos oxigenar o nosso sistema político. Encontrar mecanismos que tornem nossas instituições mais transparentes, mais resistentes aos malfeitos e, acima de tudo, mais permeáveis à influência da sociedade. É a cidadania, e não o poder econômico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar.

Quero contribuir para a construção de uma ampla e profunda reforma política, que amplie a participação popular. É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático. Temos de fazer um esforço para que o cidadão tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representantes.
Precisamos muito, mas muito mesmo, de formas mais eficazes de combate à corrupção. A Lei de Acesso à Informação, sancionada no meu governo, deve ser ampliada para todos os poderes da República e instâncias federativas. Ela é um poderoso instrumento do cidadão para fiscalizar o uso correto do dinheiro público. Aliás, a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor.
Em relação à Copa, quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação.
Na realidade, nós ampliamos bastante os gastos com Saúde e Educação, e vamos ampliar cada vez mais. Confio que o Congresso Nacional aprovará o projeto que apresentei para que todos os royalties do petróleo sejam gastos exclusivamente com a Educação.
Não posso deixar de mencionar um tema muito importante, que tem a ver com a nossa alma e o nosso jeito de ser. O Brasil, único país que participou de todas as Copas, cinco vezes campeão mundial, sempre foi muito bem recebido em toda parte. Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria, é assim que devemos tratar os nossos hóspedes. O futebol e o esporte são símbolos de paz e convivência pacífica entre os povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa.
Minhas amigas e meus amigos,

Eu quero repetir que o meu governo está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança. Eu quero dizer a vocês que foram pacificamente às ruas: eu estou ouvindo vocês! E não vou transigir com a violência e a arruaça.

Será sempre em paz, com liberdade e democracia que vamos continuar construindo juntos este nosso grande país.

sábado, 8 de junho de 2013

SCMM MARIA,MARIA PARTICIPA DE SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO DIA DO BLOGUEIRO


LEI Nº 5.040, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2013.
(Autoria do Projeto: Deputada Luzia de Paula)
Institui o Dia do Blogueiro no âmbito do Distrito Federal.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Distrito Federal, o Dia do Blogueiro, a ser comemorado no dia 7 de junho.
Parágrafo único. O Dia do Blogueiro, de que trata o caput, será incluído no calendário oficial de eventos do Distrito Federal.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 25 de fevereiro de 2013.
125º da República e 53º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
SUELMA BRAZ DE BARROS - Autora dos Blogs SCMM MariaMaria - Organização das Profissionais da ECTAssistentes Administrativos da ECT  e responsável pelas respectivas postagens
Ivone Antunes Morgado - Vice-Presidenta da SCMM MariaMaria, Deputada Distrital Luzia de Paula - Autora do Projeto de Lei - Dia do Blogueiro e Suelma Braz de Barros - Presidenta da SCMM MariaMaria

Blogueiro Carlos Alberto, Suelma Braz de Barros, Blogueiro Pedro Paulo e Ivone Antunes Morgado 
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Câmara homenageia blogueiros do Distrito Federal

Por iniciativa da deputada Luzia de Paula (PEN), a Câmara Legislativa realizou sessão solene na tarde desta sexta-feira (7) em comemoração ao Dia do Blogueiro, data inserida no calendário oficial do Distrito Federal pela Lei n° 5.040/2013, de autoria da própria parlamentar. A escolha do dia 7 de junho deve-se ao fato de que nessa data é comemorado o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa.
Para a deputada, os blogs são o meio de comunicação mais ousado, ágil e livre que existe, obrigando na maioria das vezes a grande imprensa a noticiar fatos que ela não gostaria. De acordo com a distrital, muitos escândalos noticiados nacional ou regionalmente foram revelados primeiro em algum blog. "Contamos com blogs e blogueiros de primeira qualidade, que em sua maioria noticiam os fatos como são, sem se deixar levar por paixões, relações de amizade, preferências políticas e, que por isso, prestam um grande serviço à sociedade e à democracia", afirmou Luzia.
Para Odir Ribeiro, a Câmara Legislativa tem reconhecido a importância do trabalho das mídias online e comunitária. "O blog já tem espaço cativo na mídia de Brasília, pois deixou de ser uma coisa mambembe. O blog tem que ter responsabilidade, dar o outro lado dos fatos", observou. Já a jornalista Simone Moraes, do site Câmara em Pauta, disse que os blogueiros têm que se agrupar em associações para explorar melhor as possibilidades das mídias alternativas. "Temos mais liberdade e possibilidade de crítica, mas encontramos dificuldades para nos manter economicamente. A iniciativa privada precisa nos ver", defendeu.
Recursos – Diversos parlamentares manifestaram apoio ao trabalho dos blogueiros e anunciaram apoio a uma proposta de emenda à Lei Orgânica que destina, no mínimo, 10% do orçamento de publicidade do Poder Legislativo e dos órgãos ou entidades da administração direta e indireta do Poder Executivo para as mídias alternativas ou comunitárias (PELO n° 53/2013). O deputado Olair Francisco (PTdoB) afirmou que a proposta, que é de autoria de Luzia de Paula, será aprovada pela Casa e sancionada pelo governador.
Eliana Pedrosa (PSD), por sua vez, disse que a Câmara Legislativa também irá rediscutir com as agências publicitárias a destinação de publicidade para veículos alternativos. Joe Valle (PSB) reconheceu a importância do trabalho dos blogueiros e reforçou a necessidade de abrirem mais espaço para as boas notícias: "É importante que investiguem e denunciem, mas que também publiquem os bons processos, que não têm espaço na mídia tradicional".

quinta-feira, 6 de junho de 2013

ESTATUTO DO NASCITURO É APROVADO PELA COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

A Comissão de Finanças e Tributação aprovou, nesta quarta-feira, o chamado Estatuto do Nascituro (PL  478/07 e cinco projetos sobre o tema que tramitam em conjunto). As propostas dependem agora da aprovação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para serem analisados pelo Plenário. Os projetos preveem a concessão de uma bolsa a mulheres que engravidem após estupro.
De acordo com o texto, já aprovado como substitutivo na Comissão de Seguridade Social e Família, nascituro é o ser humano concebido, mas ainda não nascido. Ele terá assegurado o direito à vida, à saúde e a políticas públicas que garantam o seu desenvolvimento.
Segundo a proposta, o nascituro concebido a partir de estupro terá direito à assistência pré-natal e a ser encaminhado para adoção, caso a mãe assim deseje. Se a mãe vítima de estupro não tiver condições econômicas para cuidar da criança, o Estado arcará com uma pensão até que o estuprador seja identificado e responsabilizado pelo pagamento ou a criança seja adotada, se for vontade da mãe.
Efeito na sociedade
Para aprovar o projeto na Comissão de Finanças e Tributação, o relator, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recomendou que a lei passasse a valer no ano seguinte à aprovação. "Nós estamos tratando sobre adequação orçamentária e financeira do projeto e ele é adequado. E, quanto ao mérito, ele tem um efeito muito importante na sociedade de identificar que a vida começa na concepção do ponto de vista de estatuto”, destacou Cunha.
Em relação à polêmica gerada em razão de a proposta tratar da gravidez resultante do estupro, Eduardo Cunha considera que o texto aprovado é importante “por dar oportunidade a quem sofreu violência sexual de optar por não praticar o aborto".
Impacto orçamentário
No entanto, votaram contra a proposta os deputados Devanir Ribeiro (SP), Pedro Eugênio (PE), Afonso Florence (BA), Erika Kokay (DF), Cláudio Puty (PA) e Assis Carvalho (PI), todos do PT. O deputado Afonso Florence explica as razões.

"Se vai haver pagamento de benefício de prestação continuada (BPC) tem que se saber quantas pessoas serão beneficiadas, qual o valor do benefício, qual o tempo previsto para esse desembolso, qual a fonte de arrecadação, o impacto orçamentário", ressalta Florence. "Não há essa previsão [nas propostas]. Portanto, apresentamos voto em separado pela inadequação orçamentária do projeto em questão."
Recompensa ao estupro
A votação foi acompanhada por manifestantes contra e a favor do projeto. Para Lúcia Rincón, do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, a proposta recompensa o estupro. Na sua avaliação, o texto aprovado é "uma violência contra a população, contra as famílias, a sociedade”. Segundo ela, “aprovar este projeto, nesta comissão ou em qualquer outra é legitimar o estupro, recompensar o estuprador, é cometer uma crueldade sem nome com o conjunto das mulheres."
Acompanhado da esposa e da filha de um ano, o autônomo Renato Chagas também estava presente à votação, mas pensa diferente. "A mãe precisa ser cuidada e protegida também. Mas nunca uma dificuldade com relação à mãe pode ter como consequência a punição daquele que não tem nada a ver, que é o neném no ventre materno."
A proposta foi aprovada na Comissão de Finanças e Tributação no dia em que evangélicos organizaram uma marcha ao Congresso em favor da liberdade de expressão, da família tradicional e da vida; e um dia após a manifestação, na Esplanada, de movimentos religiosos também em favor da vida e do estatuto.
Tramitação
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Ana Raquel Macedo
Edição – Newton Araújo

"A vida feliz é a alegria que provém da verdade."
(Santo Agostinho, Confissões)

DIA DO BLOGUEIRO, DIVULGUE ESSA IDÉIA!!

A Câmara Legislativa do Distrito Federal realizará uma Sessão Solene em Homenagem aos #BlogueirosDeBrasília.

Dia 7 de junho, sexta-feira, às 15h, será celebrado no Distrito Federal o “Dia do Blogueiro”.  Todos os blogueiros, editores de sites e mídias eletrônicas estão convidados para esta solenidade.
A Lei 5.040, de 25 de fevereiro de 2013 – criou no DF o dia do Blogueiro. Uma iniciativa da deputada distrital Luzia de Paula. A escolha de 7 de junho deve-se ao fato que nesse mesmo dia é comemorado também o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa no Brasil.

sábado, 1 de junho de 2013

6ª MARCHA NACIONAL DA CIDADANIA PELA VIDA

A SCMM MariaMaria em cumprimento ao seu Estatuto convida a todos a participar do evento programado para 04/06 (terça-feira) às 15 horas.

NÃO PERCA!!! CONTAMOS COM SUA VALIOSA PRESENÇA!




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Entrevista à presidente Nacional, Drª Lenise Garcia
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira
Uma grande Marcha Nacional da Cidadania pela Vida vai acontecer na Capital do Brasil no próximo dia 4 de Junho, com o tema “Quero Viver! Você me ajuda?”.
A 6ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida é organizada pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto –  movimento “supra-partidário e supra-religioso”, disse em entrevista à ZENIT a Dra. Lenise Garcia, presidente do Movimento.
O objetivo dessa atividade é chamar a atenção para posições contrárias em andamento no Congresso Nacional, como por exemplo, o Projeto de Lei nº 236/2012 que propõe a legalização do aborto até a 12ª Semana de Gestação e o Projeto de Lei nº 478/2007 (Estatuto do Nascituro) que defende os direitos da criança por nascer, à semelhança do que determinam o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e o projeto do Estatuto da Juventude.
A concentração se fará no dia 4 de junho às 15h no gramado, atrás da Torre de TV, na cidade de Brasília. Outras informações no site: www.brasilsemaborto.com.br
Publicamos a seguir a entrevista que a presidente do Movimento Nacional da Cidadania Pela Vida – Brasil Sem Aborto, Lenise Garcia, concedeu à ZENIT.
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Por que uma sexta Marcha pela Vida? Quais são os temas a serem exigidos nesse ano?
Lenise Garcia: As marchas têm um motivo de fundo, que é a promoção e defesa da vida desde a concepção, tendo em conta as pressões que ocorrem em todo o mundo, e também no Brasil, para que se desrespeite a vida em seu início. Por isso pretendemos manter uma manifestação anual, no início de junho. Naturalmente, a cada vez há temas que estão mais candentes. Neste ano, destacamos a reforma do Código Penal, que tramita no Senado com uma proposta que abre amplas possibilidades para o aborto. Além disso, queremos a aprovação do Estatuto do Nascituro, que tramita na Câmara. Há outros projetos de nosso interesse, mas que não se encontram de momento no foco dos parlamentares.
Essas marchas ajudam realmente na mudança da cultura da morte para uma cultura da vida?
Lenise Garcia: Diz a experiência que sim. Por exemplo, nos Estados Unidos já são 40 anos de manifestações populares, cada vez maiores, e a percepção da população em relação ao aborto tem mudado bastante. Apesar de o aborto ser permitido lá em praticamente qualquer caso, alguns Estados estão fazendo leis mais restritivas, e atualmente a maior parte da população é pró-vida. Os primeiros a se conscientizarem mais para a importância do tema são os próprios participantes, e depois aqueles que presenciam ou recebem informações sobre a marcha.
Sabemos que essas decisões tramitam mais no governo, no Senado, no Congresso… então, por que uma mobilização popular?
Lenise Garcia: Os parlamentares, deputados e senadores, são nossos representantes, e naturalmente bastante sensíveis às manifestações do eleitor. Além disso, embora a legalização do aborto dependa do Congresso, a decisão de fazer um aborto é algo individual. Já tivemos depoimentos de várias mães ou pais que desistiram de um aborto ao ver o nosso material de divulgação da marcha e refletir melhor a respeito.
Com qual espírito as pessoas deveriam unir-se a esse projeto?
Lenise Garcia: Com vontade de exercer a sua cidadania, saindo da acomodação de quem pensa que já há “alguém” cuidando da preservação dos valores da cultura da vida. É importante que todos nos posicionemos. Também com espírito pacífico. Não buscamos o confronto com quem discorda de nós, mas mostrar a beleza da vida, que por si mesma conquista o apoio de quem compreende toda a sua dignidade.
Qual é o principal grupo no Brasil de hoje, que luta no movimento Brasil sem Aborto, em prol da Vida?
Lenise Garcia: Há muitos grupos. O Movimento Brasil sem Aborto procura justamente articular todos os que queiram unir-se nesse ideal. Há um grande pluralismo, em uma perspectiva supra-partidária e supra-religiosa.
O Estatuto do Nascituro, se aprovado, poderá realmente frear a implantação do aborto no Brasil? Por quê? Ouvem-se certas críticas ao texto atual do Estatuto. Onde pode-se encontrar uma resposta?
Lenise Garcia: O PL 478/2007 (Estatuto do Nascituro) explicita uma série de direitos da criança ainda não nascida. Traz também propostas de soluções concretas para casos específicos.
Vou dar um exemplo, com o caso da criança que seja fruto de um estupro. Claro que uma violação é um ato horrível, mas a mulher estuprada não é o estupro, e a criança eventualmente gerada também não pode ser identificada com o estupro, como se fosse tão horrível quanto este. Por questões jurídicas e de tramitação, o substitutivo do PL 478/2007 não toca no aspecto penal, e não modifica as regras atuais que isentam de punição os envolvidos em um aborto em caso de estupro. Alguns não se conformam com essa ausência, como se significasse uma concessão. Entretanto, ao destacar o valor intrínseco da vida, e ao trazer mecanismos de auxílio à mulher que passa por essa situação de uma gravidez decorrente de estupro, o Estatuto do Nascituro favorece que não se veja o aborto como a principal alternativa de solução para essa situação tão dramática, mesmo porque o aborto nunca é de fato solução.
Melhor do que a punição dos culpados é conseguir que não haja culpa, porque o aborto não se realiza. O foco é mais preventivo do que punitivo. São aspectos que se complementam, mas não precisam estar necessariamente na mesma lei. Para quem quiser mais informações e reflexões, temos regularmente atualizado sobre o conteúdo e a tramitação do PL 478/2007 no site do Brasil sem Aborto www.brasilsemaborto.com.br
Na sua opinião, como é que o Movimento Pro Vida no Brasil poderia unificar mais as forças nas estratégias de trabalho?
Lenise Garcia: É necessário sempre muito diálogo, e a compreensão de que não precisamos pensar igualmente em todos os aspectos.   É natural que haja divergências quanto ao que se considera a melhor estratégia, mas não se pode impor o próprio ponto de vista como se fosse o único modo de abordar o assunto. Como comentei, o Brasil sem Aborto é supra-partidário e supra-religioso, e isso naturalmente implica um grande pluralismo interno. Também por isso focamos na promoção e defesa da vida desde a concepção, não abarcando outras pautas, em si importantes, mas que podem fugir ao consenso. Unidade não é uniformidade, e nem sempre a divergência é problema. Pelo contrário, penso que a divergência em pontos não essenciais é fundamental para o amadurecimento democrático. O pluralismo é também manifestação da riqueza e beleza da vida.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/34534-6%C2%AA-marcha-nacional-da-cidadania-pela-vida-em-brasilia-reserve-esse-dia