PRESIDENTE DA ECT CONCEDE ENTREVISTA COLETIVA À IMPRENSA

Fonte: Correios Informa

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O Presidente respondeu a todas as perguntas dos jornalistas e disse que quer aproximar os Correios da imprensa

5/8/2010

Na manhã desta quinta-feira, 5, o presidente da ECT, David José de Matos recebeu um grupo de jornalistas de veículos locais e nacionais, no salão nobre do Edifício-Sede, dentro de um programa de aproximação com a imprensa.

Depois de um breve relato sobre sua formação e experiência como gestor público, o Presidente respondeu, por mais de uma hora, às perguntas dos jornalistas do SBT, Folha de S. Paulo, Agência Brasil, O Globo, Época, EBC, Globo News, G1, Agência Estado, Agência Leia e Valor Econômico.

Sobre as licitações das agências franqueadas, Davi José de Matos está confiante que a recente aprovação do edital pelo Tribunal de Contas de União — que após analisar exaustivamente o processo não encontrou nenhuma irregularidade — irá contribuir para a derrubada do restante das liminares responsáveis pela suspensão de licitações em todo o Brasil. A expectativa do Presidente da ECT é que cerca de 400 agências de correios franqueadas (AGFs), de um total de 1.415, estejam funcionando até 10 de novembro, quando as atuais franquias terão seus contratos encerrados por determinação judicial.

Outro assunto que vem ganhando destaque na imprensa e foi esclarecido pelo Presidente durante a coletiva foi o concurso público nacional. David José de Matos explicou que, por questão de segurança, está propondo um adiamento no cronograma, com previsão de realização das provas em 21 de novembro (a data inicial era 19 de setembro). Disse que este adiamento, que entende necessário para garantir o êxito do processo, não trará prejuízos à empresa, pois as contratações somente poderão ocorrer a partir de janeiro de 2011, em função do período eleitoral. Para garantir a normalidade dos serviços até lá, principalmente no final do ano, quando há aumento do tráfego postal, o Presidente da ECT disse que os Correios vão contratar cerca de 4 mil temporários para a área operacional.

Em relação à qualidade operacional, em especial ao transporte aéreo, David afirmou que os contratos atuais estão atendendo as necessidades dos Correios, mas que será preciso rever o modelo da RPN, tendo em vista as dificuldades do mercado de atender às demandas da empresa.

Ao falar sobre as dificuldades pelas quais a empresa passou no primeiro semestre de 2010, com perda da qualidade operacional, David lembrou que os Correios, em que pese sua missão social, têm que apresentar lucro. “Se o serviço é mau, a rentabilidade cai. Na medida em que melhoramos a qualidade do nosso serviço e buscamos alternativas para enfrentar as novas tecnologias, como já estão fazendo outros correios do mundo, nossa rentabilidade tende a aumentar”, disse o Presidente.

Perguntado sobre as transformações que estavam previstas para a empresa, David José de Matos destacou que há questões imediatas a serem resolvidas, e outras de curto e médio prazo, sinalizando que a discussão sobre a criação de uma empresa de logística deverá ficar mesmo para 2011.