sábado, 25 de abril de 2015

CONVERSA DE JUSTIÇA E PAZ - COMUNICAÇÃO - DIREITO DE INFORMAR E SER INFORMADO

de:Comissão Justiça e Paz - CJP justicaepaz@arquidiocesedebrasilia.org.br
para:Comissão Justiça e Paz - CJP
data:20 de abril de 2015 14:44
assunto:Convite - Conversas de Justiça e Paz
enviado por:arquidiocesedebrasilia.org.br



O tema – Comunicação, Direito de Informar e de ser Informado – é, sem dúvida, assunto estratégico de interesse da cidadania, da sociedade em sentido amplo e das famílias, em sentido estrito.
Capítulo importante da Constituição brasileira e que foi elaborado com riqueza de conceitos, como fruto de um debate amplo e altamente mobilizado, o assunto é vital porque trata da manifestação do pensamento, da criação, da expressão, sendo caro à democracia e por isso devendo ser concretizado sem embaraço de qualquer natureza, nos limites éticos estabelecidos na própria Constituição.
O nosso Estatuto Maior traçou, assim, um verdadeiro programa-quadro, balizando os aspectos econômicos (propriedade, proibição de monopólios e de oligopólios, concessões, produção), aspectos políticos (proibição de censura de natureza política, ideológica e artística) e técnicos (distribuição, programação, incluindo jornais, rádios, televisões e mídias eletrônicas, hoje tão difundidas).
A Constituição estabeleceu também princípios que devem ser respeitados no tocante à comunicação social, indicando precisamente a necessidade de atribuir preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; a promover a cultura nacional e regional, com estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; a regionalizar a produção nesses âmbitos e a respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família. Por isso a Constituição dispõe sobre a necessidade de se estabelecer meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programação de rádio e televisão que afrontem os princípios já mencionados.
Como se vê, são parâmetros que alcançam múltiplos e relevantes interesses, de tal modo que todo o sistema se apóia em pressuposto de concessão pública e envolve a participação responsável dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), da sociedade e das famílias.
Não por acaso é um dos campos da Constituição que mais tem demorado a construir o marco regulatórioapto a enquadrar todos esses princípios e interesses. Por isso a importância de o colocar na agenda de nossas conversas  – não só porque também a Igreja tem uma presença marcante como gestora e concessionária de meios de comunicação,  como partilha os valores consagrados na Constituição – em relação ao assunto.
Assim, o convite ao Ministro das Comunicações, responsável pela condução do debate sobre a elaboração domarco regulatório previsto na Constituição para implementar as suas disposições, para que ele apresente em roda de conversa, como pretende conduzir esse necessário e urgente processo.
Dada à relevância e o alcance do tema, a Conversa de Justiça e Paz do mês de maio será promovida conjuntamente pela Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Brasília e pela Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB.

Data: 04/05/2014, das 19h ás 21h, Auditório Dom José Freire Falcão, na sede da Cúria (Anexo da Catedral de Brasília, Esplanada dos Ministérios).

*Confirme sua presença!
  

Att.,
Ana Carolina C. Lima
Comissão Justiça e Paz
3223 3512/3213 3335





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